3 dicas essenciais para gestantes

Share on facebook
Share on twitter

Com a agitação do dia-a-dia, náuseas constantes e indisponibilidade de fontes nutricionais, uma boa alternativa para a gestante é a suplementação.

Você sabia que a alimentação inadequada da gestante pode limitar a disponibilidade dos nutrientes necessários ao adequado crescimento fetal?
O estado nutricional materno é indicador de saúde e qualidade de vida tanto para a mulher quanto para o crescimento do seu filho, sobretudo no peso ao nascer, uma vez que a única fonte de nutrientes do bebê é constituída pelas reservas nutricionais e ingestão alimentar materna.

Para uma boa suplementação alimentar da gestante, o consumo de DHA é essencial para a formação de todas as membranas celulares do sistema nervoso central, podendo minimizar a ocorrência das gestações de alto risco, aumentar peso do recém-nascido, comprimento e circunferência da cabeça ao nascimento, aumentar acuidade visual, coordenação mão-olhos, atenção, resolução de problemas e processamento de informações. Também está envolvida a melhora da imunidade e da resposta do sistema nervoso autônomo.

Ômega de algas, o melhor para você e seu bebê

ômega 3 para gestantes

Schizochytriumsp é uma microalga que contém óleo rico em ácidos graxos poli-insaturados. O DHA n-3 (Ácido Docosahexaenoico) é o mais abundante componente deste óleo e é utilizado como um ingrediente nutricional na alimentação.

Se a mãe receber uma alimentação com uma quantidade adequada de ácidos graxos poli-insaturados, poderá oferecer ao feto a quantidade necessária desses ácidos para um bom desenvolvimento do sistema nervoso e visual, tempo de gestação, aspectos nutricionais do recém-nascido, imunidade, entre outros. Assim, o conjunto das evidências indica a suplementação de toda gestante, especialmente no último trimestre de gestação, de DHA preferencialmente de fonte segura.

O DHA é preferencialmente incorporado na composição cerebral e retiniana no último trimestre da gestação e nos dois primeiros anos de vida, e é considerado essencial para a função cerebral normal, sendo o principal ácido graxo presente na substância cinzenta do cérebro.

Vitaminas e minerais

vitaminas e minerais para gestantes

Ao se tratar de micronutrientes, sabe-se que o consumo inadequado de vitaminas e minerais está associado a desfechos gestacionais desfavoráveis, por isso devemos ter atenção redobrada na hora de avaliar a presença desses elementos na dieta da gestante.

Como exemplo podemos citar a carência de ferro que pode levar à anemia; a deficiência de vitamina C já foi associada ao parto prematuro, pré-eclampsia e aumento no risco de infecções; a deficiência de ácido fólico pode ocasionar defeitos do tubo neural e espinha bífida.

A vitamina A é essencial para diversos processos metabólicos, como a diferenciação celular, o ciclo visual, o crescimento, a reprodução e para os sistemas antioxidante e imunológico. Já a deficiência de vitamina D foi associada a redução da mineralização óssea e aumento no risco de fraturas. O ferro, por exemplo, é extremamente importante, uma vez que mais de 70% das gestantes ficam deficientes deste mineral após o quinto mês de gestação.

Cada vitamina e/ou mineral desempenha um papel fisiológico importante desde a formação do feto até possivelmente a vida adulta do indivíduo, portanto é muito importante consumir vitaminas e minerais em doses adequadas durante a gestação.

Óleo de linhaça

linhaça para gestantes

Uma das principais fontes de ácidos graxos ômega 3 são os óleos das sementes oleaginosas, particularmente o óleo de linhaça, que é rico em ácido α-linolênico, precursor destes ácidos graxos e o interesse no consumo de linhaça está relacionado justamente ao seu alto conteúdo de ácido α-linolênico (LNA, 18:3 ω-3).

Os ômegas 3 beneficiam a saúde da gestante ao reduzir os níveis de triglicerídeos e melhorar a fluidez do sangue. A ingestão adequada durante a gravidez também beneficia o desenvolvimento do feto.

Referências:
  • Freitas ES, Dal Bosco SM, Sippel CA,Lazzaretti RK. Recomendações nutricionais na gestação. Revista Destaques Acadêmicos CCBS/UNIVATES, ano 2, n. 3, 2010.
  • Carlson SE. Docosahexaenoicacidsupplementation in pregnancyandlactation. The American journalofclinicalnutrition. 2009;89(2):678S-84S.
  • Carlson SE, Colombo J, Gajewski BJ, Gustafson KM, Mundy D, Yeast J, et al. DHA supplementation and pregnancy outcomes. The American Journal of Clinical Nutrition. 2013;97(4):808-15.
  • Rogers LK, Valentine CJ, Keim SA. DHA supplementation: current implications in pregnancy and childhood. Pharmacologicalresearch :theofficialjournaloftheItalianPharmacologicalSociety. 2013;70(1):13-9.
  • Swanson D, Block R, Mousa SA. Omega-3 fatty acids EPA and DHA: health benefits throughout life. Advances in nutrition. 2012;3(1):1-7.
  • Morse NL. BenefitsofDocosahexaenoicAcid, FolicAcid, Vitamin D andIodineonFoetalandInfantBrainDevelopmentandFunctionFollowing Maternal SupplementationduringPregnancyandLactation. Nutrients. 2012;4(7):799-840.

Deixe um comentário

Deixe aqui seu e-mail pra receber conteúdos incríveis sobre qualidade de vida.

Share on facebook
Share on twitter

VEJA TAMBÉM

Buscar Prazer ou Evitar Dor

O ser humano desde o nascimento até a morte física procura ir em direção às situações que possibilita prazer e foge das que promovem dor. Na interação com as pessoas é possível perceber suas atitudes, comportamentos, sentimentos, ações e suas conseqüências.

É do senso comum que a maioria atrai justamente o que abominam.
Em decorrência de sua hereditariedade, de seus hábitos, das suas crenças e paradigmas arraigados…

Óleo de abóbora e própolis verde: aliados no combate e prevenção ao câncer!

Você sabe qual a importância do dia 4 de fevereiro? Esta foi a data escolhida como o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Nesta data, entidades médicas ampliam as campanhas de diagnóstico e alertam a população sobre o diagnóstico precoce da doença. Alguns tipos de câncer, se descobertos no início, têm chances de cura de até 90%

O câncer é a segunda causa de mortes no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) entre em 2016 e 2017, ocorreram cerca de 600 mil casos novos de câncer no Brasil. Desses, cerca de 180 mil foram de pele (não-melanoma), seguido pelos cânceres de próstata (61 mil) em homens e mama (58 mil) em mulheres.