5 benefícios da Coenzima Q10 para a saúde

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coenzima q10

Você pode até nunca ter ouvido falar da coenzima Q10, mas saiba que ela conhece cada pedacinho do que você é. Como assim? Bom, a coenzima Q10, também conhecida como ubiquinona, pode ser encontrada em todas as células e membranas do corpo humano, além de ser essencial para a vida. Trata-se de uma provitamina lipossolúvel, sintetizada no interior das mitocôndrias. (1,2,3)

A coenzima Q10 está presente principalmente nos órgãos que necessitam de muita energia, como os músculos, o cérebro, o fígado e o coração. Sua deficiência pode comprometê-los, contribuindo com o surgimento de certas patologias. A coenzima Q10 é o único antioxidante produzido pelo próprio corpo, evitando a morte celular e protegendo o organismo contra o envelhecimento. Ela também pode ser suplementada e encontrada em certos alimentos. (4,5)

Só pelo o que falamos até aqui, você já percebeu que a coenzima Q10 é muito importante para a nossa saúde. Então, listamos os principais benefícios dessa provitamina para que você fique por dentro e conheça mais uma substância que é vital para a sua sobrevivência.

1 – Contribuir para a saúde cardiovascular

A coenzima Q10 funciona como uma estratégia antioxidante em doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca crônica e hipertensão arterial sistêmica. (1)

Os tecidos do miocárdio de indivíduos com doença cardiovascular são deficientes de coenzima Q10 e quanto maior a gravidade da doença, menor a quantidade da substância.(3,5)

Estudos demonstraram que a suplementação de coenzima Q10 reduz pela metade o risco de um evento cardiovascular maior, como agravamentos de casos, implantes ou até mesmo morte. (5) Ou seja, a implementação dessa enzima pode ser altamente benéfica para esses pacientes.

2 – Propriedade antioxidante

O efeito antioxidante da coenzima Q10, como já citamos, tem uma elevada eficácia, uma vez que está presente em todo o corpo e tem aptidão de se reduzir ou reativar-se quando necessário. (4)

A Q10 também é capaz de proteger o DNA dos danos oxidativos, além de ter a capacidade de regenerar outros antioxidantes, como o ácido ascórbico. (6)

Sendo assim, é uma enzima poderosa que pode prevenir danos oxidativos causados pelos radicais livres, como o envelhecimento precoce. (1,5)

3 – Fonte de energia para as células

Uma das funções da coenzima Q10 é gerar energia celular. Ela está envolvida na produção de ATP, que é essencial para fornecer uma carga de atividade para a contração muscular e outras funções celulares vitais. (3,4)

Por essa razão, essa enzima é bastante associada aos órgãos que requerem grandes concentrações energéticas, beneficiando todo o funcionamento do organismo. (1)

coenzima Q10

4 – Doenças neurodegenerativas

O uso da coenzima Q10 tem importância em doenças neurodegenerativas, pois demonstrou neuroproteção e efeitos protetores sobre disfunção mitocondrial, uma vez que o aumento da sua concentração nas células do cérebro causou uma reação protetiva sobre lesões induzidas, além de preservar certos neurônios. (1)

O acúmulo de radicais livres nos tecidos pode resultar em disfunção celular, como também em morte celular, uma das características de muitas desordens neurológicas, como Parkinson e Alzheimer. Inclusive, o aumento da coenzima Q10 em pacientes com a Doença de Parkinson trouxe um efeito benéfico na progressão da doença, como a melhora nas tarefas motoras. (1,4)

5 – Anti-fadiga

Fadiga pode ser definida como uma dificuldade em iniciar ou manter uma atividade de forma voluntária. A dosagem de coenzima Q10 antes ou durante um treino intensivo pode trazer benefícios a atletas nesse sentido. (4)

Um estudo clínico investigou o efeito da coenzima Q10 durante uma semana de treino e evidenciou que houve uma melhoria da performance física e um menor tempo de recuperação por parte do atleta. (4)

Como obter a Coenzima Q10?

Além da suplementação, a coenzima Q10 pode ser obtida a partir da dieta, em carnes vermelhas, de aves e de peixe. (6)

Ela também pode ser encontrada, em pequenas quantidades, em produtos lácteos, cereais, ovos, frutos secos (como as nozes) e vegetais, principalmente espinafre e brócolis. (6)

Mais energia e mais saúde são os benefícios que o nosso corpo tem com as quantidades ideais da coenzima Q10. É sempre importante lembrarmos que, antes de iniciar qualquer suplementação, um profissional da saúde deve ser consultado. E, claro, sempre devemos priorizar também um estilo de vida saudável, afinal, ele é a base para mantermos a nossa saúde em dia!

Fontes:
  1. JACOBS, Mônica A. Piazza. Coenzima Q10: Aplicações clínicas. BWS Journal, v. 3, p. 1-7, 2020.
  2. SILVA, Fabiana B. de Freitas et. al. Efeito da coenzima Q10 nos danos oxidativos induzidos pela L-tiroxina no músculo sóleo de ratos. Rev. Bras. Med. Esporte, v. 21, n. 2, p. 84-88, 2015. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbme/a/zPpKvszq88DmZ4S8L5HRWXz/?lang=pt&format=pdf#:~:text=Resultados%3A%20a%20coenzima%20Q10%20protegeu,al%C3%A9m%20de%20evitar%20a%20lipoperoxida%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em 08 fev. 2022.
  3. SILVA, Elba Maria de Oliveira; ALMEIDA, Bruna. Benefícios da Coenzima Q10 nas Doenças Cardiovasculares. Laboro, 2020. Disponível em: <http://repositorio.laboro.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/146/Benef%c3%adcios%20da%20Coenzima%20Q10%20nas%20Doen%c3%a7as%20Cardiovasculares.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em 08 fev. 2022.
  4. OLIVEIRA, Catarina Isabel Alves. Aspectos Farmacológicos da Coenzima Q10. 2012. 85 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Farmacêuticas) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2012. Disponível em: <https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/3563/3/T_CatarinaOliveira.pdf>. Acesso em 08 fev. 2022.
  5. ESTUDO indentifica droga capaz de reduzir a mortalidade por insuficiência cardíaca. Veja, 2013. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/estudo-identifica-droga-capaz-de-reduzir-a-mortalidade-por-insuficiencia-cardiaca/>. Acesso em 08 fev. 2022.
  6. MACHADO, Carla da Silva. 2011. 36 f. Possíveis efeitos citoprotetores do antioxidante da dieta coenzima Q10 em modelo de células neuronais. Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60134/tde-24102011-143836/publico/mestrado1.pdf>. Acesso em 08 fev. 2022.

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