Ômega 3 e crianças: mais saúde desde os primeiros dias de vida!

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Os benefícios contidos nos alimentos estão presentes na nossa vida mesmo antes de nascermos! Os nutrientes que o bebê recebe ainda dentro da barriga da mãe são essenciais para sua formação e desenvolvimento saudável. Pensando nesse tema, vamos explicar a relação entre o ômega 3 com a saúde infantil e, para isso, vamos começar, literalmente, do começo, mas prometemos ir direto ao ponto! Acompanhe:

Ácidos graxos e, especificamente, ômega 3: o que são?

Os ácidos graxos fazem parte da estrutura das membranas das células e desempenham funções energéticas e metabólicas. Além disso, eles também estão presentes na formação dos hormônios e sais biliares.  O ômega 3 faz parte do que chamamos de ácidos graxos essenciais, que são aqueles que o nosso organismo não sintetiza (não produz) e que precisam ser providenciados por meio da alimentação ou suplementação. (1)

O DHA, ácido docosahezaenoico, que está presente no ômega 3, é considerado o ácido graxo poli-insaturado de cadeia longa mais importante para o desenvolvimento do feto e, junto com o ácido araquidônico (AA), se tornam os principais componentes dos ácidos graxos do cérebro. (1)

Ômega 3 no leite materno

Após nascer, a função da placenta é substituída pelo leite materno no que diz respeito aos nutrientes que serão ingeridos pelo bebê. (1)

Já ouviu dizer que o leite materno é um alimento completo?

E é mesmo! É através dele que o pequeno continua recebendo os ácidos graxos essenciais. Para se ter uma ideia, o leite materno apresenta três vezes mais AA (ácido araquidônico) e DHA (ácido docosahezaenoico) que o leite de vaca. (1)

Recém-nascidos prematuros e recém-nascidos que são alimentados com fórmulas que não têm esses ácidos graxos são os que possuem mais chances de desenvolver deficiência de ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa e isso pode resultar em crescimento inadequado, mais chances de desenvolver infecções, dermatites e outras. (1)

Devido à ação anti-inflamatória do ômega 3 e sua resposta imune, há evidências de que mães com quantidades adequadas deste nutriente durante a gestação e amamentação podem proteger seus filhos contra alergias. (2)

Ômega 3 na infância

Alguns ensaios clínicos randomizados apontaram que a suplementação adequada de ômega 3 pode oferecer benefícios para o comportamento e aprendizagem infantil. (2)

Como adiantamos, esse nutriente tem papel fundamental na formação e nas funções do sistema nervoso (cérebro) e da retina (olhos). Desequilíbrio ou deficiência de ácidos graxos essenciais (ômega 3 e ômega 6) estão relacionados ao comprometimento no desempenho cognitivo e comportamental infantil. (3)

Em uma publicação feita pela Universidade de Oxford, citam evidências obtidas por ensaios clínico sem crianças com idade escolar que, em sua maioria, tinham condições específicas que prejudicavam seu desenvolvimento (TDAH, déficit de atenção, dislexia e outros)e que foram suplementadas com ômega 3.Essas crianças apresentaram melhoras na atenção e concentração, além da redução de sintomas de TDAH, como comportamento impulsivo e de oposição, além de ansiedade e instabilidade emocional. (4)Ainda nesses ensaios clínicos, foram encontradas melhorias no desempenho da leitura e ortografia dessas crianças. (4)

Um artigo financiado pela Universidade do Chile também apresentou alguns dados interessantes sobre os benefícios do ômega 3 na infância, veja: (3,5)

– Foram testadas 83 crianças, com idade entre 9 e 12 meses,suplementadas com aproximadamente 3,5 ml/dia de óleo de peixe (que contém EPA e DHA)durante 3 meses e os resultados mostraram efeito positivo na pontuação de atenção em um teste de brincadeira livre;(3,6)

– 175 crianças saudáveis de 4 anos de idade suplementadas com 400mg por dia de DHA pelo período de 4 meses apresentaram uma associação positiva relevante entre o nível de DHA no sangue e o teste de compreensão auditiva e de aquisição de vocabulário.(3)

Agora que entendemos que o ômega 3 é superimportante para crianças, como saber quais alimentos oferecem esse nutriente?

Se você navegar pelo nosso blog e procurar matérias sobre o ômega 3, vai perceber que gostamos de listar alimentos ricos nesse nutriente. Afinal, depois de falarmos sobre seus benefícios, é natural você, leitor, se questionar como pode inserir alimentos ricos em ácidos graxos essenciais na alimentação. Então, vamos lá: (1)

– Peixes: jurel, atum, anchova, sardinha e salmão;

– Moluscos;

– Crustáceos;

– Algas;

– Sementes e Oleaginosas: chia, linhaça e nozes;

– Ovo e outros.

Atenção: é primordial que os pais ofereçam apenas os alimentos que já estão autorizados pelo pediatra.

Suplementos infantis existem?

Sim e são excelentes aliados para a saúde das crianças!

Muitas vezes a ingestão de ômega 3 por meio dos alimentos pode não ser suficiente e, por isso, a suplementação pode ser uma ótima estratégia, além de contribuir com o tratamento de transtornos como o TDAH que citamos nesse texto.

FONTES: 
  1. SILVA, Deila R. Bentes; JÚNIOR, Paulo F. Miranda; SOARES, Eliane de Abreu. A importância dos ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa na gestação e lactação. Rev. Bra. Saúde Matern. Infant. Recife, v. 7, n. 2, p. 123-133, 2007.
  1. SWANSON, Danielle; BLOCK, Robert; MOUSA, Shaker A. Omega-3 Fatty Acids EPA and DHA: Health Benefits Throughout Life. American Society for Nutrition. V. 3, p. 1-7, 2012.
  1. GONZÁLEZ, Francisca Echeverría; BÁEZ, Rodrigo Valenzuela. In time: importância dos omega 3 na nutrição infantil. Rev. Paul. Pediatr. São Paulo, v.35, p. 3-4, 2017. Disponível em<https://www.scielo.br/pdf/rpp/v35n1/1984-0462-rpp-35-01-00003.pdf>. Acesso em 09 set. 2020.
  1. RICHARDSON, Alexandra J. et al. Docosahexaenoic Acid for Reading, Cognition and Behavior in Children Aged 7–9 Years: A Randomized, Controlled Trial (The DOLAB Study). Plos One. V. 7, 2012.
  1. HARBILD, H. L. et al. Fish oil-supplementation from 9 to 12 months of age affects infant attention in a free-play test and is related to change in blood pressure. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. V. 89, p. 327-333, 2013.Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24045099/>. Acesso em 15 set. 2020.
  1. RYAN, A. S.;NELSON, E. B. Assessing the effect of docosahexaenoic acid on cognitive functions in healthy, preschool children: a randomized, placebo-controlled, double-blind study. Clin Pediatr (Phila). V. 47, p. 355-362, 2008.Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18180340/>. Acesso em 15 set. 2020.

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