Parece mas não é: os alimentos plant based

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Se você acompanha os lançamentos da Vital Âtman, notou que estamos trazendo novas alternativas para uma vida plena e com mais saúde. A novidade mais recente foi a chegada das farinhas 100% integrais, nas opções de sementes de abóbora, de linhaça dourada e de nóz macadâmia, que, além de serem produzidas a partir do método de prensagem a frio, também trazem o conceito plant based, que vem ganhando popularidade no Brasil.

Cada vez mais, o consumidor consciente exige alimentos mais saudáveis, nutritivos e que não afetem o meio ambiente. Inclusive, cerca de 90% dos brasileiros buscam uma alimentação mais saudável e nutritiva nos produtos vegetais. Essa mudança fez com que as indústrias começassem a inovar, oferecendo produtos altamente saudáveis. Foi aí que o movimento plant based ganhou força. (1,2)

Hoje, você vai conhecer mais sobre essa novidade que veio pra ficar e está em pleno crescimento.

O que é Plant Based?

O conceito “plant based” é um termo em inglês utilizado para designar produtos à base de ingredientes vegetais, com aparência, textura e sabor que se assemelham a produtos feitos com proteína animal. Esse tipo de dieta compreende um padrão alimentar totalmente composto por alimentos como frutas, legumes, grãos, vegetais, sementes, castanhas e leguminosas. (3,4)

Esse termo é relativamente novo no Brasil, mas, antes, era conhecido por estar totalmente ligado às populações veganas e vegetarianas, o que já não é mais uma verdade absoluta. O plant based se apoia em uma alimentação natural, orgânica e sustentável, excluindo alimentos industrializados, como aqueles que são carregados de corantes e conservantes. Esse conceito vai muito além da alimentação, pois envolve saúde, sustentabilidade e nutrição! (2,3,5)

Nesse tipo de dieta, são oferecidos bebidas, sorvetes, hambúrgueres, empanados, almôndegas e até pedaços inteiros de “carne, peixe ou frango”, mas tudo feito à base de plantas, com um gostinho que se assemelha ao “original”, e, ainda, com menor impacto ambiental. Isso é bem interessante, você concorda? E é super possível manter uma alimentação equilibrada com produtos plant based, pois todos os alimentos, em conjunto, garantem os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. (3,5,6)

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Quem consome e qual a motivação por optar por alimentos plant based?

A maior parte do mercado consumidor do setor plant based é formado pelos “flexitarianos”. São pessoas que querem consumir menos proteína animal, apesar de gostarem de carne. Por isso, procuram soluções rápidas e confortáveis, mas que mantenham a experiência que procuram, se tornando mais exigentes quanto a sabor, aroma e textura.(3,7)

De acordo com uma pesquisa realizada pelo The Good Food Institute Brasil (GFI) junto ao Ibope, cerca de 39% dos flexitarianos no país optam por substituir os produtos animais pelos vegetais pelo menos três vezes na semana. (7)

Um outro estudo, realizado pela Ingredion em parceria com a Consultoria Opinaia, ajudou a entender melhor a motivação que influencia o consumidor a buscar esse tipo de alimentação. Foi constatado que o cuidado com a saúde (56%), o quesito nutritivo (28%) e a vontade pela experiência de novos sabores (26%) são fatores de decisão para a compra de produtos plant based. (2)

Com isso, entendemos que o consumidor atual se torna cada vez mais informado, exigente e mais consciente do seu papel e compromisso com o planeta e com a causa do sofrimento animal. Ou seja, as motivações estão relacionadas às questões ambientais e éticas. Então, as empresas precisam se adequar para alternativas mais sustentáveis e humanizadas. (3)

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A dieta plant based pode prevenir doenças?

Uma vez que os padrões alimentares plant based são determinados pelo consumo de alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes e verduras, visando a menor obtenção de alimentos de origem animal e industrializados, fica evidente o maior aporte nutricional que é oferecido, repleto de vitaminas, minerais, fibras e compostos bioativos com capacidades antioxidantes e anti-inflamatória, o que justifica os seus efeitos benéficos para a saúde. (8)

Um estudo realizado em 2016 indicou que os indivíduos que seguem a dieta plant based tiveram um menor risco para doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.  Esse padrão alimentar plant based também foi considerado como uma estratégia para prevenção e tratamento de doenças atreladas a disfunções no metabolismo da glicose. Além disso, há evidências de que essa dieta está relacionada à prevenção de alguns tumores malignos e da menor incidência de sobrepeso e obesidade, uma vez que esse tipo de alimentação pode contribuir para a redução de peso. (4,9)

Mais um ponto positivo: a dieta plant based também é comumente associada à saúde óssea devido à presença de micronutrientes como potássio, magnésio, zinco, vitamina K e C e outros compostos bioativos, auxiliando na prevenção de fraturas ósseas. Um outro papel também importante é a sua capacidade de beneficiar a composição da microbiota intestinal, em função da alimentação rica em fibras que incentiva o aumento da produção de microrganismos probióticos. (9)

Segundo a Universidade de Oxford, a dieta de vegetais pode auxiliar a reduzir mortes em decorrência de infartos, pressão alta, diabetes tipo 2, Alzheimer e até câncer. (6)

Como vimos, a dieta plant based vem alcançando cada vez mais adeptos e, além de fazer bem para a saúde, seguir esse conceito pode ajudar a reduzir o impacto no meio-ambiente, diminuindo as emissões de gases do efeito estufa e até mesmo o consumo de água. (6)

Caso você queira levar os benefícios dessa dieta para sua vida, não é preciso mudar radicalmente a alimentação, você pode fazer pequenas mudanças aos poucos. Comece incluindo alguns alimentos plant based no seu dia a dia, dando preferência a alimentos orgânicos e apostando em mais opções naturais, como frutas, legumes e verduras. (5)

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Fontes:
  1. LOPES, Adriana Dias. Uma revolução saudável: a comida que parece mais não é. Veja, 2019. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/uma-revolucao-saudavel-a-comida-que-parece-mas-nao->. Acesso em 09 mar. 2022.
  2. SOCIEDADE BRASILEIRA VEGETARIANA. Mercado vegano. Disponível em: <https://www.svb.org.br/vegetarianismo1/mercado-vegetariano>. Acesso em 09 mar. 2022.
  3. EMBRAPA. Artigo: Evolução dos alimentos plant-based no Brasil 2021. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/67002613/artigo-evolucao-dos-alimentos-plant-based-no-brasil>. Acesso em 09 mar. 2022.
  4. SCIENCE PLAY. Efeitos da dieta plant-based no metabolismo da glicose. 2021. Disponível em: <https://scienceplay.com.br/2021/09/18/efeitos-da-dieta-plant-based-no-metabolismo-da-glicose/>. Acesso em 09 mar. 2022.
  5. VEGANO, vegetariano e plant-based: entenda os conceitos e veja as diferenças. Jornal de Piracicaba, 2021. Disponível em: <https://www.jornaldepiracicaba.com.br/vegano-vegetariano-e-plant-based-entenda-os-conceitos-e-veja-as-diferencas/>. Acesso em 09 mar. 2022.
  6. MOURA, Ana Carolina. Bacalhau, queijos e bacon: veja novidades plant-based. Revista Quem, 2021. Disponível em: <https://revistaquem.globo.com/viagem-e-comida/noticia/2021/03/bacalhau-queijos-e-bacon-veja-novidades-plant-based.html>. Acesso em 09 mar. 2022.
  7. CARBINATTO, Bruno. Mercado plant-based: a ascensão da carne sem carne. Você S/A, 2021. Disponível em: <https://vocesa.abril.com.br/economia/carne-sem-carne-mercado-plant-based-cresce-no-mundo-e-pode-atingir-us-370-bi-em-2035/>. Acesso em 09 mar. 2022.
  8. SOUZA, Neiva dos Santos. Shor comunication: Dieta plant-based e efeitos no perfil inflamatório relacionado à obesidade. Rev Bras Nutr Func, v. 45, n. 80, p. 23-36, 2019. Disponível em: <https://www.vponline.com.br/portal/noticia/pdf/683cb9218f842ed721eba095403c1948.pdf>. Acesso em 09 mar. 2022.
  9. DIETA de plant-based pode prevenir doenças? Nutritotal Pro, 2021. Disponível em: <https://nutritotal.com.br/pro/diferentes-dietas-plant-based-apresentam-os-mesmos-beneficios-a-saude/>. Acesso em 09 mar. 2022.

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