Saiba se você está correndo o risco de ter síndrome metabólica

Você já ouviu falar de síndrome metabólica? Pelo nome, a maioria das pessoas pensa que se trata de um metabolismo lento ou descontrolado. Mas não.

A síndrome metabólica é bem mais complexa que isso e envolve não uma, mas uma combinação de três ou mais dos seguintes problemas de saúde: obesidade abdominal, açúcar elevado no sangue, níveis elevados de triglicerídeos, pressão arterial alta e colesterol HDL baixo (“bom”).

O termo “metabólico” refere-se aos processos bioquímicos envolvidos no funcionamento normal do corpo. Quando você tem síndrome metabólica, seu corpo está em um estado de mau funcionamento grave.

A síndrome metabólica aumenta o risco de alguns problemas de saúde muito preocupantes e possivelmente fatais, incluindo doenças cardíacas, derrame e diabetes.

Mas há boas notícias. É possível recuperar o metabolismo do seu corpo e mantê-lo em atividade durante toda a sua vida.

Uma das melhores maneiras de evitar a síndrome metabólica é manter um peso saudável, fazer exercícios regularmente e ter uma boa dieta.

Apenas para se ter uma ideia, uma perda de apenas 3% a 5% do seu peso atual pode reduzir os triglicérides, a glicose no sangue e o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Segundo estudos do Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue, dos EUA, uma perda maior de peso também podem melhorar a pressão arterial, diminuir o colesterol LDL (“ruim”) e aumentar o colesterol HDL (“bom”).

Saiba agora quais alimentos ingerir e quai s evitar para o controle desta condição:

Alimentos que ajudam a combater a síndrome metabólica

1 – Peixe e ômega 3

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Pesquisadores da Universidade de Navarra, na Espanha, descobriram que o ômega 3 encontrado em peixes de água fria capturados na natureza ajuda a regular os batimentos cardíacos, reduz a pressão sanguínea, diminui a formação de coágulos sanguíneos e reduz a inflamação geral, o que diminui o risco de ataques cardíacos e derrames.

Os alimentos ômega 3 também reduzem o colesterol e ajudam a reduzir os triglicerídeos e o colesterol LDL. O ômega 3 deve pode ser ingerido através de bons suplementos para garantir a quantidade diária recomendada!

2 – Legumes

Verduras escuras como couve e espinafre, abacate, brócolis, repolho e cenoura são apenas algumas das muitas opções de vegetais. Eles são ricos em antioxidantes, fitonutrientes e anti-inflamatórios.

Além disso, de acordo com um estudo publicado no “Nutrition Journal”, comer abacates está clinicamente associado a uma menor síndrome metabólica em adultos, isso porque o abacate traz benefícios para o intestino.

Dica: quando for fazer uma salada, pense em um arco-íris, quanto mais colorida melhor: pimentão vermelho, abóbora, rúcula, berinjela roxa e outros.

Desta forma, você mantém suas refeições saudáveis, e obtém ótimas vitaminas e nutrientes que as hortaliças podem lhe oferecer!

3 – Frutas

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Você pode optar por maçãs, bananas, laranjas, peras ou ameixas, mas tudo com moderação (para que você não exagere no açúcar natural). O consumo diário de frutas é um hábito fácil e terapêutico de ser desenvolvido.

As sementes de romã e a romã, são opções para ajudar a melhorar a síndrome metabólica.

Pesquisa publicada na revista Food & Nutrition concluiu que a romã exerce efeitos hipoglicêmicos, incluindo aumento da sensibilidade à insulina, inibição da α-glicosidase e atuando na função do transportador da glicose tipo 4.

Além disso, é responsável pela redução do colesterol total e pela melhora do sangue, perfis lipídicos, bem como efeitos anti-inflamatórios através da modulação das vias dos receptores ativados por proliferadores de peroxissomas.

Esses efeitos também podem explicar como os compostos derivados da romã combatem os efeitos adversos à saúde causados pela síndrome metabólica.

4 – Leguminosas

Experimente leguminosas saborosas como feijão, lentilha, grão de bico e ervilhas. Ricas em fibras e proteínas, as leguminosas são uma excelente escolha diária para manter os níveis de açúcar no sangue estáveis e são particularmente úteis na prevenção da síndrome metabólica.

Em um estudo da Universidade de Isfahan, no Irã, pesquisadores examinaram os efeitos das leguminosas na síndrome metabólica. Um questionário de frequência alimentar de 48 itens foi usado para avaliar o comportamento alimentar de 2.027 indivíduos.

Os pesquisadores descobriram que todos os componentes da síndrome foram menos prevalentes entre os indivíduos com ingestão regular de leguminosas.

5 – Grãos Inteiros

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Alimentos ricos em fibras, como grãos integrais de qualidade, incluindo aveia e arroz integral, têm benefícios comprovados para diabetes e saúde do coração e ajudam a manter circunferência abdominal sob controle.

Dessa forma, os grãos integrais fazem parte de um plano de tratamento equilibrado e saudável da síndrome metabólica.

Conheça agora os alimentos que você deve EVITAR  

1 – Alimentos processados

Itens congelados, ensacados e embalados são normalmente desprovidos de nutrientes e carregados com aditivos e conservantes que não fazem nada de bom para sua saúde.

Um estudo da Universidade de Teerã, no Irã, descobriu que o consumo de fast food, um dos alimentos processados mais insalubres do planeta, aumenta a incidência de síndrome metabólica em crianças e adultos.

Além disso, pesquisadores da Universidade Federal Fluminense, descobriram que o alto consumo de alimentos processados estava associado à síndrome metabólica em adolescentes.

2 – Adoçantes artificiais

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Adoçantes artificiais estão diretamente ligados à ocorrência de diabetes e síndrome metabólica. Evidências sugerem que consumidores frequentes de substitutos do açúcar contendo aspartame, sacarose e sacarina também podem ter um risco aumentado de ganho de peso excessivo, bem como desenvolvimento de síndrome metabólica, diabetes tipo 2 e doença cardiovascular.

Esta foi a conclusão de estudos do Departamento de Ciências Psicológicas e Pesquisa de Comportamento da Universidade de Indiana, nos EUA.

3 – Refrigerante diet

Os refrigerantes diet contêm adoçantes artificiais, assim como outros ingredientes não saudáveis.

Estudos mostram que o consumo de refrigerante dietético está associado a riscos significativamente maiores de componentes da síndrome metabólica e diabetes tipo 2.

De acordo com um estudo da Universidade do Texas, EUA, o consumo diário de refrigerante dietético estava associado a um risco 36% maior de síndrome metabólica e a um risco 67% maior de diabetes tipo 2!

4 – Gorduras Trans

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As gorduras trans são encontradas em alimentos feitos com óleos e gorduras hidrogenados como margarina, assados, biscoitos, bolos e tortas.

Segundo estudos da Universidade de Harvard, EUA, eles aumentam os níveis de colesterol LDL e triglicérides, o que é ruim para a saúde cardíaca e distúrbios metabólicos.

5 – Carboidratos refinados e açúcar

São os principais culpados quando se trata de níveis elevados de açúcar no sangue, resistência à insulina e o desenvolvimento de diabetes e síndrome metabólica.

De acordo com pesquisadores da Universidade de Teerã, no Irã, o açúcar, especialmente quando usado para adoçar bebidas, é um dos principais vilões, assim como são os carboidratos refinados.

6 – Álcool

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Limitar a ingestão de álcool é fundamental para o combate à síndrome metabólica e boa saúde em geral.

O excesso de álcool pode aumentar a pressão arterial e os níveis de triglicerídeos.

O álcool também adiciona calorias extras à sua dieta, o que pode causar ganho de peso.

No entanto, o consumo limitado de álcool tem seu lado bom, já que uma análise publicada no “Clinical Nutrition” descobriu que, embora o consumo excessivo de álcool aumente o risco de síndrome metabólica, “o consumo de álcool muito leve parecia estar associado a um risco reduzido de síndrome metabólica.

Agora que você já sabe mais sobre a síndrome metabólica, que tal evitar esta condição incluindo itens saudáveis na sua dieta?

A boa alimentação também pode evitar várias outras doenças e fazer com que você tenha uma ótima qualidade de vida.

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Referências:
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