O ácido graxo EPA pode ter um papel importante na redução de inflamações, na proteção do coração e na diminuição do risco de câncer. (1) Se você deseja saber mais sobre esse tipo de ômega 3, está no lugar certo. Continue a leitura!
A biodiversidade do oceano desperta a nossa curiosidade, principalmente quando nos conscientizamos das riquezas de nutrientes presentes em águas frias e profundas. Um exemplo notável é o óleo de peixe, que é rico em ácido graxo EPA, um componente essencial do grupo ômega 3. (1)
A biodiversidade do oceano desperta a nossa curiosidade, principalmente quando nos conscientizamos das riquezas de nutrientes presentes em águas frias e profundas. Um exemplo notável é o óleo de peixe, que é rico em ácido graxo EPA, um componente essencial do grupo ômega 3. (1)
O EPA serve para ajudar a neutralizar a atividade inflamatória de algumas moléculas do nosso corpo, tornando-se um componente importante nas defesas do organismo contra inflamações. (2)
Atualmente, a dose diária indicada de EPA + DHA fica entre 250 e 500mg. A dose semanal, de acordo com o “Dietary Guidelines for Americans”, é de 230g. Mas essas doses podem variar de caso para caso. Porém, não são todas as pessoas que conseguem suprir essa necessidade apenas com alimentação. Por isso, essa quantia pode ser obtida por meio da suplementação.(7,8)
Vale ressaltar que o EPA é mais eficaz quando administrado em combinação com menos DHA ou isoladamente, direcionando-se melhor para as células que precisam dele. Isso significa que óleos com mais DHA podem não ser ideais em situações que requerem níveis crescentes de EPA e seus efeitos finais. (2)
Embora seja incômoda, a inflamação é uma resposta necessária do corpo para lidar com lesões e restaurar a saúde. (9)
No corpo, as prostaglandinas E3 são importantes para combater inflamações, pois têm propriedades anti-inflamatórias e podem neutralizar a ação de moléculas pró inflamatórias. (2)
O EPA pode ser um grande aliado na prevenção de coágulos no sangue que podem resultar em um quadro de trombose, além de ajudar a diminuir os riscos de um AVC, acidente vascular cerebral, pois, como falamos, ele pode ser um poderoso agente anti-inflamatório, que torna-se importante para saúde do coração e da circulação de sangue no nosso corpo. (2)
O ensaio clínico REDUCE-IT (2018), realizado com 8.179 pacientes com doença cardiovascular estabelecida ou diabetes associado a fatores de risco, identificou que a aplicação de EPA durante quase 5 anos nesse grupo reduziu a possibilidade de ocorrência de eventos cardiovasculares maiores (MACE) e intensificou as evidências a favor do ácido eicosapentaenóico. (6)
Quando se trata de ômega 3, muitas pessoas têm dúvidas sobre as diferenças entre os ácidos graxos EPA e DHA. Embora a pesquisa sobre esses ácidos graxos esteja crescendo, a análise individual de cada um não é tão nova. Então, vamos simplificar para você!
EPA significa ácido eicosapentaenoico e o DHA significa ácido docosa-hexaenoico. Ambos são tipos distintos de ômega 3 e cada um tem um papel único no corpo. (10)
A principal diferença entre eles é que, enquanto o ômega 3 DHA está relacionado ao bom funcionamento do cérebro e com a formação do feto na gestação, o ômega 3 EPA se destaca quando o assunto é combater inflamações e cuidar da saúde cardiovascular. (9, 10, 11, 12)
Os ácidos graxos ômega 3 podem sofrer oxidação lipídica e causar formação de radicais livres. Para ajudar a protegê-los, pode-se utilizar antioxidantes, como a vitamina E. (13)