A diferença entre alimentos funcionais e superalimentos
Provavelmente você já deve ter ouvido falar em alimentos funcionais e no termo “superalimentos”, popularizados nos últimos anos pelo crescente interesse em assegurar refeições mais saudáveis no dia a dia. Da perda de peso até a prevenção do câncer, (1) esses supostos mantimentos poderosos integram dietas milagrosas e cada vez mais adentram nossos lares. Logo, a fama gera dúvidas: será que essas denominações estão corretas? Superalimentos e alimentos funcionais são a mesma coisa? E, afinal, por que são considerados importantes? Nesse texto, você vai descobrir que alimentos milagrosos não existem e que uma alimentação equilibrada e diversificada é o caminho mais potente a ser seguido. (2) Superalimentos: existem mesmo ou é só marketing? A expressão “superalimentos” foi mencionada pela primeira vez em 2004, no livro “SuperAlimentos: Quatorze alimentos que mudarão sua vida” escrito pelo Doutor Steven Pratt. Mais tarde, com a disseminação desse termo, surgiram outros alimentos, além dos 14 apresentados pelo médico. (3) Superalimento é uma descrição utilizada para caracterizar produtos abundantes em nutrientes e considerados especialmente benéficos para a saúde. No entanto, não se trata de uma nomenclatura científica, mas de uma definição voltada para fins comerciais. (1) Reforçando: o termo “superalimento” é apenas uma criação de marketing alheia a qualquer determinação científica. (2) É preciso ter em mente que esses alimentos são excelentes para a manutenção da saúde, mas esse fato não os torna independentes e autossuficientes na dieta. Eles detêm agentes inibidores de doenças, oferecem propriedades anti-inflamatórias, reforçam o sistema imunológico e regulam o metabolismo. No entanto, a utilização do termo