Mulheres portadoras da síndrome do ovário policístico podem sentir uma série de sintomas capazes de influenciar na qualidade de vida. Por essa razão, elas necessitam de um acompanhamento que priorize não só as repercussões reprodutivas, estéticas e metabólicas da doença, mas que também ofereça um atendimento multiprofissional. A prática de atividades físicas combinadas a uma boa alimentação, pode resgatar e transformar a rotina saudável desse grupo de mulheres. (1) No texto de hoje, vamos falar sobre os aspectos nutricionais que envolvem o tratamento da síndrome do ovário policístico. Acompanhe: O que é SOP? A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma doença originada pelo desequilíbrio dos hormônios na mulher, de causa multifatorial. Estamos falando de um problema endócrino complexo que interfere no metabolismo das pacientes, em que é comum apresentarem predisposição para diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e, até mesmo, obesidade. Portadoras de SOP ovulam com menor frequência e têm ciclos, em geral, irregulares. (1,2) Embora ainda não se tenha conhecimento sobre a causa específica dessa doença, sabe-se que ao menos metade das mulheres portadoras têm problemas hormonais, como o excesso de produção de insulina pelo pâncreas e transtornos nas glândulas hipotálamo, hipófise e adrenais, resultando em uma maior quantidade de hormônios masculinos. A SOP é caracterizada pelo crescimento excessivos de pelos pelo corpo, acnes, alopecia, cistos ovarianos, irregularidade menstrual, seborreia, entre outros. Nesse sentido, alguns desses sintomas podem ser representados pelo termo “hiperandrogenismo”. (3,4) Fatores de risco da SOP Ao mencionar os riscos de conviver com a doença, a conversa fica um pouco mais